quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Chega de demagogia! Agora é hora da verdade sobre a Greve do Magistério no RS!!!


Os últimos dias foram os mais tristes dos 80 anos do CPERS Sindicato.  Os sucessivos erros de sua Direção Central desconstruiu a luta de homens e mulheres que deram a cara tapa na rua!  O que a presidente Helenir Aguiar  e a sua composição fez não pode jamais ser esquecido. O peleguismo travestido de "bom senso" rachou  e desmobiliou a categoria!  

O engodo de uma "Greve Unificada" fatiada demonstra a manipulação e burocracia de uma direção que deu às costas a  sua base! Que greve unificada é essa que tem um comando unificado e desconhecido pelos militantes de todos os sindicatos?  A Senhora Helenir  que sabe ofender tem que explicar isso!

Em nome de uma "Unificação" a Direção Central fez de tudo pra desmobiliar o Magistério Gaúcho.O Jogo de Cartas Marcadas foi exposto no Conselho Ampliado do CPERS Sindicato realizado nas dependências do Salão Social da Igreja Pompéia em Porto Alegre no dia 02 de setembro.  A manobra pra extinguir a greve foi deflagrada quando a Srª Helenir fez de tudo pra não ter Assembleia! Queria propor a sua realização no dia 25 de setembro, alegando que não havia espaço para se fazer e que a maioria dos núcleos não tinham aderido à greve por tempo indeterminado e que o melhor seria a greve por dias pontuais ( o que pra mim é paralisação)  em nome do Movimento Unificado!  Em processo de pra lá de duvidoso. Estive junto com os companheiros e mesmo com toda a manobra conseguimos a Assembleia para o dia 11 de setembro.

A Assembleia do Dia 11, que foi iniciada com a fala de presidentes de outros sindicatos, alguns respeitando a decisão da nossa categoria, outros tentando convencer-nos contra à greve por tempo indeterminado. O show de desatinos e de manipulações foi grande, primeiro pelo espaço muito pequeno, depois pelo fato de colegas tentarem entrar no local e sendo espancados por seguranças e depois  a instalação de um telão na parte externa e com a autorização de poderem votar, sendo que a própria Helenir afirmou que o Estatuto do CPERS obriga assembleias serem feitas em locais "fechados". 

As falas em defesa da chamada "GREVE UNIFICADA" foram a tônica do discurso "realista e racional" dos apoiadores da ARTISIND/CUT/PT (Corrente política ao qual a Direção Central do CPERS pertence). Como se a greve por tempo indeterminado não pudesse ter apoio dos demais servidores! Pra completar o drama uma votação pra lá de manobrada, em que era visível o desejo de uma greve por tempo indeterminado pra pressionar os deputados pra retirar os PL´s de Sartori contra os servidores públicos. Numa atitude anti-democrática nao houve a contagem de votos e a presidente encerrou a assembleia determinando ali o fim da greve. A gênese do conflito está na forma atrapalhada e desrespeitosa de Helenir, Solange e seus correligionários de corrente. O resto foi "noticiado" na grande imprensa.

Após o fatídico dia 11, foi a vez dos companheiros do Bloco de Lutas pela Educação que expuseram toda a indignação contra os atos golpistas ocorridos no Pepsi On Stage. Numa clara demonstração de desrespeito a vice-presidente Solange Carvalho faz um olhar debochado dos companheiros que enfrentaram os atos pelegos da Direção Central do CPERS!  



Agendado no cronograma o dia 15 de setembro foi marcado por atos de repúdio contra os PL´s de Sartori. Mais uma vez com grande garra foram trancadas tuas em torno da Assembléia. Ocupamos a rampa de acesso e a Praça da Matriz. como forma de pressão aos parlamentares.  Até que no Carro de Som, a presidente Helenir e outros presidentes de sindicatos pedem para que sejam liberados os acessos para que  os deputados se dirijam à Assembleia Legislativa.  O tal acordo foi firmado a portas fechadas o que gerou um clima de grande desconfiança. Cansados de tantas manobras sindicalistas se voltaram contra a decisão.  Mesmo com todas estas confusões saímos vitoriosos e a votação dos PL´s foi então adiada mais uma vez ( já que tinha sido adiada uma semana antes).

Na última hora foi convocada a categoria para estar presente   pressionando o Legislativo. Fomos muito bem recebidos com brets que nos impedia o acesso à Assembleia Legislativa o que gerou um a grande revolta! O dia 16 de setembro de 2015 entrará como a grande vitória do Peleguismo e do Governo Sartori contra os interesses dos trabalhadores. Sem acesso às galerias e nem no prédio do Parlamento, ficamos abaixo de chuva escoltados pelo POE da Brigada Militar e sabendo que os PL´s iao sendo votados. Quando saiu deputados da oposição e num showmiço de oportunismo falas "em defesa do servidor público foram realizadas". Num momento de grande desiquilíbrio a presidente Helenir faz uma votação de quem estava favorável ou nao contra o Pacote de Perversidade de Sartori. O que demonstrou o seu tom de deboche e aguçou ainda mais o sentimento de descontentamento contra à Direçao Central do CPERS Sindicato!  

A presidente Helenir, com todo o respeito,  fez o papel da personagem Ofélia do extinto Zorra Total. Inadmissível  isto!  Com todo o besterol que ouvi deu vontade de dizer "Cale a boca Ofélia!" Chega destes proselitismos e inverdades! Fora já ARTISIND do CPERS em defesa de nossa categoria!  Sai derrotado, mas consciente de meu dever cumprido!

O que esta direção quer é fazer uso do CPERS para manipular o Magistério e o Povo do RS à recondução do PT para o Piratini. Pra isso propõe o desgaste da Imagem do Governador Sartori e usando a categoria para isso. Não está compromissada com  as nossas demandas.  Para estes quando pior, melhor! Isso não pode ser aceito por nós jamais! Não podemos ser massa de manobra política mais uma vez! 


2 comentários:

  1. é bom que se fale também que se a ARTISIND está na atual direção do Cpers foi graças a uma composição de chapas feita entre uma divisão orquestrada pela direção anterior da Neida e da Rejane Oliveira por disputa de beleza que deu campo aberto para a articulação crescer

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    1. Isso é outra grande verdade que não pode ser mascarada Gisele!

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