sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O que é isso Helenir?


Uma presidente confusa e com uma fala difusa, essa é a definição que faço da professora Helenir Aguiar Schürer que está a frente da atual Direção Central  do CPERS Sindicato, que  propõe no plano externo uma "gestão moderada" em relação a sua antecessora. Mas que no convívio com ela é nítida a confusão de ideias suas que tem como consequência a desarticulação de um dos mais importantes sindicatos do Brasil. 

Honestamente, nunca vi uma presidente do CPERS ser tão contestada pelas diversas forças políticas que compõe o nosso sindicato. A sua corrente política ARTISIND/CUT/PT desmobilizou a categoria e foi desmoralizada quando na fatídica assembleia  do dia 11 de setembro, encerrou o evento, decretando o fim da greve naquele momento, o que gerou uma revolta cuja a origem está na forma atrapalhada e desrespeitosa para com os seus companheiros de sindicato, sendo que no meio da assembleia numa atitude deselegante disse "Vocês não parecem professores!" 

A tônica do discurso da ARTISIND/CUT/PT neste momento é acusar quem se posiciona contrariamente a esta gestão como o responsável pela desmobilização da categoria das demais correntes do sindicato. Em tom autoritário em sua página pessoal no Facebook, questiona: "Quem são esses que vaiam um dirigente sindical quando faz a primeira chamada da Assembléia? "  E eu respondo a presidente, que são trabalhadores em educação que como eu estão: cansados de manobras sindicais, de discursos vazios, que lhe vaiam na frente na tentativa de lhe mostrar que não é passando da vontade da maioria da Assembleia Geral que se faz sindicalismo. Esta "hostilidade" é fruto da forma autoritária, arbitrária e desrespeitosa com que a senhora se dirige a nós, sócios do CPERS! 

Ainda neste mesmo post, Helenir questiona: "Quem são esses que, ao receber as propostas elaboradas pelo Conselho geral, tomando como base o sentimento da maioria da base dos 42 núcleos, as rasgam e jogam para cima demonstrando total desrespeito com o que a categoria pensa e ao trabalho do Conselho Geral, que é uma instância do nosso sindicato?"  E eu lhe respondo da seguinte maneira:  são seres humanos que estavam cansados de tanta manobra. Pra começar a senhora desde o início até o fim fez de tudo, usando da velha burocracia sindical pra impedir a continuidade num discurso pra lá de duvidoso de "Greve Unificada", dizendo que se decretássemos a greve por tempo indeterminado estaríamos rompendo com este movimento, quando  encerrou a assembleia demonstrou que não liga a mínima pra quem está na rua dando a cara tapa! A revolta é fruto de uma imensa falta de sensibilidade com a vontade de quem está engajado em lutar. A senhora escolheu o peleguismo, a acomodação. Em qualquer sindicato a Assembleia Geral é a maior instância, estás equivocada quando toma como base de sua justificativa a vontade do Conselho Geral.  

A professora Helenir afirma o seguinte: "Sou do tempo onde respeitava - se as ideias contrárias e o diálogo era a forma de buscar soluções aos impasses.." A tua fala professora Helenir não condiz com a tua atitude nas assembleias que vi a senhora conduzindo.  A senhora quis me expulsar do Conselho Ampliado, me chamou de "professor nevosinho"  num tom de deboche e fala ainda em respeito as ideia contrarias?  Com todo o respeito, a sua fala é repleta de contradições e paradoxos,tanto quanto os furos de uma peneira. Eu não  votei na senhora, mas respeito o resultado das eleições de 2014, mas quero dizer-lhe que os seus atos não me representam.  Sejas mais respeitosa, dê o  exemplo, falas como esta "Somos educadores em qualquer espaço que estivermos, nunca devemos esquecer."  que insinuam que não são educadores quem lhe contraria não é democrática e nem tampouco plural. Este discurso petista de quem está do lado oposto é "golpista" já está vencido e superado. 

Queria muito puder falar com calma com a senhora, mas sempre que nos encontramos, sou recepcionado com um olhar atravessado ou com uma virada de cara!  Honestamente, professora falta mais comunicação e diálogo além do respeito das decisões da maioria.  Os mesmos que a senhora e seus colegas de ARTISIND acusam de "romper" com a unidade, são os que sempre estiveram em todos os atos que o CPERS convoca. Retire os membros de outras forças e verás o quão fraco ficarão os atos públicos do sindicato. 

Professora Helenir, o ato de virar as costas é sintomático, e se tiver a capacidade  reflexiva,  verá que é um sinal de que estás agredindo quem sempre está na luta, quem esteve tomando chuva nesta quarta e que só quer ser ouvida. 

Por fim, quero parabeniza-la pelo  fato de deixar adentrar as dependências do CPERS os colegas do Bloco de Lutas pela Educação, quero saudar a forma respeitosa do Sr. Veronezzi e lastimar o olhar debochado da vice-presidente Solange Carvalho.  E lembre-se, respeito a gente conquista com os nossos atos, vitórias legitimamos com o respeito aos adversários e sabedoria, conquistamos quando aprendemos a entender o outro sem uso de força (nisto estamos de acordo), mas quando estamos cientes de que somos agentes de condução e que as nossas posturas  são o reflexo claro de nossas ideias. 

Anexo (print do post da professora Helenir em sua página pessoal no Facebook)


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